Curiosidades e ranking de videogames mais caros
História do videogame: evolução, fatos e jogos mais caros
Qual foi o console de videogame que marcou sua geração: Atari, Super Nintendo ou PlayStation? No Brasil, esses são os três principais nomes que boa parte dos adultos vai se lembrar — seja pelas memórias em casa ou nas jogatinas na TV de um amigo. Apesar de as coisas terem mudado bastante desde essas épocas, a história do videogame começa bem antes.
Mais do que conhecer a linha do tempo dos games, a partir de agora você vai entender como funcionavam os primeiros jogos, saber quais foram os videogames mais caros e, claro, reviver momentos incríveis. Start!
A ORIGEM DO VIDEOGAME
Os videogames com gráficos surpreendentes e partidas online da atualidade são o fruto de uma longa evolução. Os primeiros jogos eletrônicos eram, na verdade, demonstrações que programadores faziam das capacidades de suas máquinas.
O título de mais antigo de todos é atribuído a Nimatron, desenvolvido por Edward U. Condon em 1940 para a Feira Mundial. Milhares de pessoas jogaram o game de estratégia matemática de Nim contra o computador — e o computador ganhava 90% das vezes.
Outro vovô da diversão eletrônica foi Bertie the Brain, uma espécie de jogo da velha desenvolvido por Josef Kates em 1950, em que você podia jogar contra um computador de 4 metros com a tecnologia de lâmpadas no display. O jogo da velha também apareceu nos primórdios do videogame com OXO, criado pelo professor A.S. Douglas em 1952.
Alguns consideram Tennis for Two, um game esportivo criado por William Higinbotham em 1958, como o primeiro jogo de videogame “de verdade”. Esse jogo para dois players simulava uma partida de tênis em visão lateral e foi o primeiro game desenvolvido para fins de diversão e não para demonstração. Em 1962, Steve Russell desenvolveu um jogo chamado Spacewar! e inspirou os games de asteroides, que ficaram muito populares no final da década de 70.
Avançando no tempo, em 1967, um grupo de desenvolvedores da Sanders Associates Inc. inventou o primeiro console da história do videogame. The Brown Box era conectado a um par de controles e à televisão, permitindo que os usuários jogassem partidas simplificadas de tênis, futebol, mestre mandou, entre outros. O console foi lançado para vendas ao público em 1970.
Já o primeiro fliperama com funcionamento por moedas apareceu em 1971. O Computer Space faturou mais de um milhão de dólares e ficou famoso principalmente entre estudantes, mas não obteve o sucesso que os criadores esperavam. Depois, os desenvolvedores Nolan Bushnell e Ted Dabney lançaram o console que ganhou o mundo e foi febre até no Brasil — o Atari. O jogo Pong, que simulava uma partida de tênis de mesa, foi um triunfo estrondoso e alavancou o sucesso da empresa.
A PRIMEIRA CRISE DOS GAMES
Os anos 70 e 80 marcaram uma era de ouro dos videogames, um tempo em que muitos jogos e personagens deram as caras pela primeira vez. No final da década de 70, os fliperamas ganharam o mundo e substituíram as máquinas de pinball.
Criadores japoneses como Saito, Sega e Nintendo estavam produzindo games que se tornariam eternos clássicos. Pacman, Q-bert, Asteroids, Space Invaders e Donkey Kong estavam entre a leva que conquistou o mercado dos Estados Unidos e depois o mundo. Mas, como diz aquele ditado, tudo que sobe tem que descer.
O símbolo dessa crise foi o jogo E.T., lançado em 1983 para o Atari. Um dos maiores desastres da indústria dos games. O jogo foi baseado no sucesso dos cinemas, mas uma combinação de gráficos terríveis e jogabilidade confusa destinaram a produção ao fracasso. Outros fatores que contribuíram para essa crise foi a queda na qualidade dos jogos e a ascensão dos computadores pessoais, que começaram a tornar os consoles da época obsoletos.
A NOVA ERA
Apesar da queda da indústria dos games no Ocidente, os resultados continuaram em franca expansão no Japão. Nintendo e Sega estavam produzindo novas gerações de consoles, jogos de RPG como a A Lenda de Zelda e Final Fantasy.
À medida em que esses jogos passaram a chegar aos Estados Unidos, o mercado voltou a se aquecer por volta de 1985. Os consoles de 16 bits foram o sucesso do final dos anos 80, permitindo que ainda mais jogos fossem produzidos. Ao mesmo tempo, o videogame portátil Game Boy da Nintendo fazia sua primeira aparição, abrindo o mercado para dispositivos de mão.
No início dos anos 90, títulos como Sonic, Street Fighter e Mortal Kombat foram lançados. Dessa vez, o sinal de sucesso era forte — era o cinema que estava se inspirando no sucesso dos games, com jogos como Super Mario Bros e Mortal Kombat ganhando versões para as telonas.
Quando o Super Nintendo dominava o mercado e parecia que o sucesso dos games não poderia ser maior, a Sony lançou o PlayStation em 1995. Uma nova geração de jogos e gráficos inundou o mercado e preparou o terreno para a segunda edição do PS, lançada no ano 2000.
OS JOGOS ONLINE PARA PC E O BOOM DAS LAN HOUSES
Ainda que títulos como Prince of Persia, Wolfenstein 3D, Age of Empires e Doom tenham sido essenciais para o mercado dos jogos para PC, foram os MMORPGS (sigla em inglês para jogo de interpretação de personagens online em massa) que definiram a rentabilidade dessa plataforma.
Inspirado nos jogos de RPG de tabuleiro, Tibia foi lançado em 1997 e conquistou uma legião de fãs. Poucos anos depois, os brasileiros já eram maioria entre os milhares de jogadores que se encantavam com as missões e criaturas tibianas. Os MMORPGs ganharam ainda mais relevância com World of Warcraft, Lineage II e Mu Online.
Aliados ao sucesso do jogo de tiro em primeira pessoa online mais bem-sucedido de todos os tempos, Counter-Strike, os MMORPGs foram responsáveis pelo boom das lan houses. Durante toda a primeira década dos anos 2000, jovens marcavam jogatinas que duravam o dia e até madrugadas inteiras nos computadores alugados desses estabelecimentos.
O avanço dos consoles PlayStation e XBOX, bem como a queda nos preços de computadores pessoais, marcou o fim da era das lan houses. Contudo, os jogos para PC seguiram seu próprio caminho e ainda são um dos mercados mais lucrativos da indústria dos games.
A GUERRA DOS CONSOLES
Uma disputa que dura até os dias atuais teve início na virada do milênio. Enquanto a Sony já estava em fase de lançamento do PlayStation 2, o XBOX da Microsoft chegou às lojas em 2001. Jogos como Halo permitiram que o console da gigante dos computadores se tornasse um concorrente viável para o PlayStation.
Correndo por fora estavam os consoles Nintendo GameCube e Sega Dreamcast, mas a Sega admitiu a derrota com tamanha concorrência e focou em produzir jogos e softwares a partir de 2001.
Na metade da década, a batalha estava entre outra geração de consoles: XBOX 360, Playstation 3 e Nintendo Wii. Apesar de ser mais simples que seus concorrentes, o Wii conseguiu vender mais e ainda forçou a inovação da indústria com controles de movimento. Foi assim que surgiram o Kinect para XBOX e o PlayStation Move.
Centenas de jogos das três plataformas viraram febre entre os jogadores, com destaque para as franquias Super Mario, FIFA, God of War, Call of Duty, Grand Theft Auto, Minecraft e The Witcher. O sucesso continuou com a quarta edição da Sony e o One da Microsoft — e tem tudo para se manter com a geração que está chegando com Nintendo Switch, PlayStation 5 e XBOX Series X.
Os eSports já são uma realidade e movimentam bilhões de dólares todos os anos. Títulos como League of Legends, Counter-Strike: GO e os simuladores esportivos são os protagonistas das competições profissionais. É, o cenário mudou bastante desde os dias de Tennis for Two e OXO.
OS VIDEOGAMES MAIS CAROS DE TODOS OS TEMPOS
A nova geração de consoles Nintendo, Microsoft e Sony no Brasil tem preços entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. Apesar de salgado, esses valores podem parecer modestos quando comparados ao quanto colecionadores estão dispostos a pagar pelos videogames mais caros do mundo.
Você já ouviu falar no Nintendo PlayStation? Isso mesmo, um console PlayStation fabricado pela Nintendo! Esse raro aparelho é fruto de uma parceria que deu errado entre Sony e Nintendo, mas acabou inspirando o nascimento do icônico Sony PlayStation. O único protótipo conhecido foi leiloado por mais de R$ 1,9 milhão!
Para os fãs de Super Mario Bros, a nostalgia das aventuras no Reino dos Cogumelos é inigualável. Mas será que você estaria disposto a desembolsar R$ 500 mil por um cartucho lacrado do jogo clássico para NES?
Esses valores podem parecer inacreditáveis, mas fazem sentido quando olhamos para o impacto financeiro da indústria de videogames. Hoje, o mercado movimenta bilhões de dólares anualmente, mas nem sempre foi assim. Nos primórdios, os jogos eram desenvolvidos de forma artesanal, com orçamentos modestos. Com o tempo, a popularidade crescente trouxe consigo uma escalada no custo de produção dos títulos mais ambiciosos.
O primeiro grande blockbuster dos videogames foi E.T. - The Extra-Terrestrial. Apesar de ser considerado um fracasso comercial e crítico, o jogo custou mais de US$ 50 milhões, somando direitos de marca, marketing e desenvolvimento.
Avançando no tempo, temos Destiny. Esse título marcou a indústria com um custo impressionante de US$ 500 milhões. O investimento se pagou com folga, gerando mais de US$ 1 bilhão em receitas, para a alegria dos desenvolvedores.
A seguir, confira o nosso top 10 dos jogos mais caros da história dos videogames e prepare-se para se surpreender com os valores!
Tabela dos videogames mais caros | |
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Videogame | Custo |
Destiny (2014) | US$ 500M |
Grand Theft Auto V (2013) | US$ 265M |
Call of Duty: Modern Warfare 2 (2009) | US$ 250M |
Star Wars: The Old Republic (2011) | US$ 200M |
Final Fantasy VII (1997) | US$ 145M |
Max Payne 3 (2012) | US$ 105M |
Grand Theft Auto IV (2008) | US$ 100M |
Too Human (2008) | US$ 100M |
Red Dead Redemption (2010) | US$ 100M |
Disney Infinity (2013) | US$ 100M |
OS JOGOS BRASILEIROS QUE CONQUISTARAM O MUNDO
Os estúdios de games já não são exclusividade de Japão e Estados Unidos há algumas décadas. A prova disso é que um dos maiores produtores de jogos para dispositivos móveis do mundo é do Brasil — a WildLife Studios, criada pelos irmãos Arthur e Victor Lazarte e avaliada em mais de 6,8 bilhões de reais. Com mais de 60 títulos lançados, incluindo o sucesso Sniper 3D, o estúdio brazuca conta com mais de 1 bilhão de usuários e mais de 2 bilhões de downloads.
Outros games brasileiros famosos e premiados para dispositivos móveis são Horizon Chase e Until Dead, criados no Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, respectivamente. Os temas são os mais variados e os jogos brasileiros mais bem sucedidos no mundo incluem títulos de estratégia, aventura, corrida e até educação.
O FUTURO DOS VIDEOGAMES
Pokémon GO deu o que falar em 2016 com seu uso inovador de realidade aumentada, e por um momento pareceu que todo mundo estava andando por aí caçando criaturas virtuais. Resta saber se foi uma febre curta ou se essa revolução veio para ficar.
A realidade virtual está sendo considerada o futuro dos jogos. A Nintendo já até introduziu conceitos de movimentação na jogabilidade, mas a RV tem o potencial de levar essa ideia a outro patamar, integrando equipamentos de exercício com mundos virtuais.
É provável que os desenvolvedores queiram fazer da RV uma experiência de jogo mais social no futuro, ao invés do modelo isolado e fechado atual. Os consoles continuarão sendo lançados e melhorados para suportar a concorrência dos smartphones, mas você certamente pode esperar mais integração entre esses dispositivos e sua TV. Os limites para os videogames do futuro são a imaginação de seus criadores.
Sentiu uma pontinha de nostalgia com os jogos do passado? Lembrou de algum outro game especial?
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Arlete
» Ler mais artigos de ArleteSou uma sonhadora! E não tenho meias medidas: eu penso grande, amo extravagante, vivo plena e trabalho por inteiro. Quero que todos os dias, mesmo depois de acordar, a vida me permita continuar sonhando alto e isso inclui brincar, para ter a chance ganhar aquele tão sonhado prêmio no cassino. Então? Vamos sonhar juntos? Mas lembre-se: jogue sempre com moderação!